quinta-feira, 15 de novembro de 2007

MEMÓRIA 80/90 - Nº 04

Olá! Estou aqui com mais um episódio da série Memória 80/90. O que trago hoje marcou a minha adolescência. Trata-se de um programa interativo. O Clube do Hugo, ou Hugo Game.


O programa era transmitido pela CNT/GAZETA e ficou no ar de 1995 a 1998. Era um game em que os telespectadores jogavam pelo teclado do telefone. Hugo era o personagem principal e em diversas situações compreendidas de vários lugares como montanhas, florestas, cavernas, entre outros ambientes, ele tinha que salvar sua família das garras da bruxa Maldícia. O participante que conseguisse chegar até o final, ganhava kits do programa.

O formato do programa foi criado pela produtora dinamarquesa Interactive Television Entertainment e adaptado ao Brasil pela Herbert Richers. O clube do Hugo foi um sucesso de audiência e o programa chegou a receber 170.000 telefonemas em apenas uma hora. Vale ressaltar que os telespectadores não tinham direito ao 0800. Cada tecla do telefone era um comando de movimento do personagem. Seus apresentadores foram Mateus Petinatti, Vanessa Vholker, Rodrigo Brassoloto e Andrea Pujol. Eu peguei a fase com os dois últimos. Eles tinham a função de auxilar o jogador durante o jogo. Hugo, o personagem principal, interagia com os participantes por meio de um monitor.

Eu tinha a sã consciência de que se ligasse para o programa, a conta de telefone viria cara e por isso apenas assistia as aventuras do Hugo. Ele possuía alguns jargões característicos como "Não tem chororô, o jogo acabou!"; "Obrigado, caí sentado!"; "Errei a mira, parei na China."; "Não desanima, que a vida termina.", entre outros. Sua esposa e filhos se chamavam respectivamente Hugolina, Rit, Rat e Rut. Até onde eu sei, este foi o programa de maior sucesso da CNT/GAZETA e hoje ilustrou o Memória 80/90.

Um grande abraço e até a próxima.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Marketing socioambiental... coisa séria mesmo!

O assunto do momento é aquecimento global. Os fatores responsáveis são diversos: poluição das chaminés das fábricas e automóveis, desmatamento e até pum de vaca. Hoje muitas empresas estão investindo em algo a mais: o marketing ambiental. Ele tem uma direta relação com o marketing social que já existia antes. Hoje os dois andam de mãos dadas com um único propósito: destacar um posicionamento positivo de uma organização perante à sociedade. Qual empresa não quer ser bem vista por agir de forma que preserve o meio-ambiente e traga um bem-estar à população e ao meio como um todo?

Por isso, as empresas estão investindo bastante em cima desse propósito. Aí vai da criatividade das agências de comunicação passarem melhor a imagem dessas empresas. Resolvi postar este texto hoje porque vi em um dos meus blogs preferidos de Propaganda & Publicidade uma ação de marketing ambiental que chamou bastante a minha atenção. A agência Saatchi & Saatchi da Dinamarca criou uma ação bem criativa para a WWF (organização que preserva o planeta). Veja a figura abaixo:



A ação tem o objetivo de mostrar como o consumo afeta a preservação das florestas tropicais da América do Sul. Poderia citar aqui inúmeros outros exemplos de ações criativas com o intuito de proteger o planeta, mas quem sabe em outra oportunidade.

E, acrescentando, na Revista Época da semana passada teve uma reportagem a respeito dos esquimós. Os mesmos já estão comprando freezers para conservarem a carne de baleia, alimento essencial para eles. A carne é conservada em buracos escavados no gelo e são mantidas lá em uma certa temperatura ideal. Porém, a carne está descongelando e consequentemente perdendo sua conservação. Aquela velha história de que um bom vendedor consegue vender geladeira até pra esquimó já não está mais fazendo sentido. Eles realmente querem uma geladeira.



Com dizem Humberto Gessinger e Carloz Maltz: "O mundo é teu, é teu umbigo chapado e aquecido".

A coisa está feia mesmo.


Um grande abraço e fique a vontade para comentar.
Até a próxima.

Obrigado.

sábado, 6 de outubro de 2007

MEMÓRIA 80/90 - Nº 03

Olá a todos. Depois de um tempo ausente, a série Memória 80/90 está de volta trazendo mais um grande clássico da nossa infância. Vamos lá então relembrar o quanto fomos felizes nela.





Algumas pessoas, visitantes do blog, pediram que eu citasse este fenômeno aqui na série Memória 80/90 e atendendo a esses pedidos falo hoje de Playmobil. Eu tinha uma variedade desses bonecos. Eram mais de cem e uma quantidade enorme de acessórios como chapéus, espadas, armas, veículos, ferramentas e etc. O auge da minha diversão foi entre sete e doze anos quando eu criava aventuras incríveis com esses personagens. Aventuras policias, espaciais, enfim, eu me tornava um diretor de Hollywood em posse desse brinquedo.

Foi criado na Alemanha e chegou ao Brasil na década de 70 sendo fabricado pela empresa Trol. Com a falência da fábrica, a Estrela voltou a fabricá-lo no início dos anos 90 com formatos variados e design importados da Alemanha. Hoje a Estrela, devido uma crise, não produz mais o Playmobil. Aliás, nenhuma empresa brasileira produz o tal brinquedo. Os que ainda encontramos nas lojas por aqui são importados da Argentina.

É uma pena. Cada vez que publico um texto que lembra a minha infância, comparo com os dias atuais. Percebo que o mercado para crianças anda bastante escasso, seja na variedade de brinquedos, seja na música como foi citado na primeira edição do Memória 80/90.

Fico por aqui e espero que eu tenha resgatado um pouco do saudosismo de você, leitor(a).

Um grande abraço!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

É do conflito que nasce a organização.



O que me fez publicar este texto foi lembrar de uma frase dita por uma professora durante uma das minhas aulas na Pós-Graduação. A frase é a mesma do título acima: "É do conflito que nasce a organização".
Você já parou para observar que em muitos casos, o título convém com a realidade? É mais ou menos aquilo que citei no texto sobre tratamento de choque. Resultam nas mesmas consequências, mas com a tal da "porrada" de uma maneira mais leve e mais sutil. Partirei da análise como um todo para depois chegar no individual de cada um. Assim pretendo.

Não sou nenhum sociólogo ou psicólogo, apesar de ter um grande fascínio pelo assunto e ler de vez em quando alguma coisa sobre, principalmente para aplicar em minha profissão, mas a sociedade sempre foi testemunha dos mais diversos conflitos, sejam eles de diferentes naturezas.Os conflitos geram desarmonia entre as partes envolvidas, ou seja, permitem um desequilíbrio oriundo de diferenças de opiniões e percepções da individualidade de cada sociedade. Imaginemos um exemplo bem simples de uma comunidade que possui um patrimônio histórico natural (uma árvore centenária, por exemplo) e que esta tenha que ser derrubada, pois em seu local passará a linha de trem que vai resolver o problema do fluxo de usuários de transporte coletivo na cidade.

A comunidade se revolta e uma mobilização é criada para impedir a obra, mesmo que a mesma traga benefícios para a população. É quando entram os argumentos de ambos os lados. A comunidade se justifica dizendo que a árvore tem um significado emocional muito grande, pois ela simboliza várias gerações. O argumento oposto compreende-se através do fato de que com a linha de trem, o fluxo de usuários do transporte coletivo seria amenizado e, com isso também, haveria menos desconforto para aqueles que só dependiam dos lotadíssimos ônibus urbanos. Dessa oposição de opiniões, surgiu o conflito.

A negociação de ambas as partes é uma característica de um conflito. Cabe às partes decidirem o que é melhor e entrarem em um acordo mútuo. Quando isso não acontece, o conflito se prolonga e a escala de consequências ruins se agrava em uma proporção muito maior. Exemplo disso são os EUA e o Iraque. Não há negociação, não há acordo e isso impede uma organização. E que organização é esta? Reciprocidade nas ideias, harmonia nas relações, entre outros atributos de caráter positivo que só contribuem para o bem.

Porém, o conflito é desgastante e estressante e precisa ser urgentemente amenizado para não surtir um efeito negativo. O conflito também se estabelece em nosso eu. Trata-se de contradições e oposições de ideias em que nos encontramos influenciados através do meio em que vivemos, em nossas dificuldades e em nossos relacionamentos. Às vezes é necessário que forcemos um conflito, mesmo sem a necessidade do mesmo, para chegarmos a uma solução e uma organização, sejam elas individuais ou coletivas. A de forma coletiva, creio eu, é a mais difícil, contudo, é a mais prazerosa e a mais gratificante. Voltando a bater naquela mesma tecla do texto sobre o tratamento de choque. É preciso um abalo das estruturas, um choque emocional e o conflito entre dois indivíduos (ou grupo de indivíduos) para forçar uma busca pela solução.

Busquem sempre a organização em todos os aspectos, mesmo que esta nasça de um conflito.
Um abraço!

sábado, 25 de agosto de 2007

Novos Horizontes. Se não for isso, o que será?

Olá visitantes do meu mundo. Hoje estou aqui para falar do lançamento fonográfico desta semana tão aguardado por mim: o Acústico Novos Horizontes dos Engenheiros do Hawaii.


Foram três anos de espera contando a partir do lançamento do último álbum, o Acústico Mtv de 2004. A ansiedade aumentou quando no fim do ano passado as músicas novas ficaram disponíveis no site oficial. E quando Humberto Gessinger, líder da banda, declarou em uma entrevista que iria aposentar as guitarras elétricas dos Engenheiros, não houve mais dúvida de que o novo álbum também seria acústico.

O disco Novos Horizontes (carinhosamente chamado de Acústico II) veio, como o próprio nome diz, dar novos ares aos Engenheiros do Hawaii. Pelo menos foi essa a intenção de Humberto Gessinger. Mas como um disco que traz novamente uma roupagem acústica poderia dar a idéia de novos horizontes? Mas não é que Gessinger conseguiu acertar em cheio? Não se tratou de mais um álbum acústico e sim uma obra-prima que consegue ser ao mesmo tempo simples e completo. Uma sonoridade jamais ouvida antes em nenhum dos outros 17 discos que a banda gravou. E cada vez que ouço esse disco, mais me encanto e me fascino por ele.

Das 9 músicas inéditas, destaco as minhas preferidas desde o primeiro contato com as mesmas em dezembro do ano passado. Estou falando de "Não Consigo Odiar Ninguém", "Luz" e "Guantánamo". São músicas que enfatizam esses novos ares que o disco quer mostrar. A música "Quebra-cabeça" foi uma espécie de amor à segunda vista, pois, a princípio, não havia me chamado muito a atenção até ouvir o CD. Revolta e críticas se fazem presentes em "No Meio de Tudo Você", "Coração Blindado" e "Cinza". A poesia metafórica de Humberto Gessinger também se faz presente em larga escala em "Faz de Conta".

Velhas canções ganharam novos arranjos, destaque para "Simples de Coração" que ficou memorável. Humberto Gessinger mostrou ser um múltiplo instrumentista ao reversar violão, viola caipira, bandolim, piano e gaita, além, é claro, da presença de sua inconfundível voz.

Se a pergunta é: que novos horizontes são esses? Eu tenho a certeza abosluta que consegui enxergá-los nesse novo disco. Ao contrário de muitos fãs xiitas e conservadores de uma tal fase GLM (Gessinger, Licks & Maltz) de 15 anos atrás que se tornaram cegos aos trabalhos posteriores àquela época. Um álbum, volto a falar, simples e completo com uma sonoridade jamais presente nesses quase 25 anos de banda. Sem tirar o mérito também de Fernando Aranha (violão), Bernardo Fonseca (baixo), Glaucio Ayala (bateria) e Pedro Augusto (teclados), cada um com seus atributos.

Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer esses novos horizontes dos Engenheiros do Hawaii, vale a pena conferir. Se será uma nova fase, em se tratando da ausência das guitarras elétricas, isso é imprevisível, assim como é o nosso poeta maior Humberto Gessinger. Contudo, sabe-se que este mais recente álbum é uma viagem ao passado, ao presente e ao futuro de uma forma jamais imaginada.

Quanto aos críticos negativos, "saber todo mundo sabe, querer todo mundo quer, mais fácil falar do que fazer".

Um abraço a todos os visitantes do meu mundo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Às vezes, tratamento de choque é a solução.

Semana passada, enquanto navegava em um dos meus blogs preferidos sobre publicidade, encontrei um vídeo que me chamou muito a atenção. Trata-se de um VT francês para uma campanha sobre redução de velocidade nas estradas do país. O filme é chocante ao extremo a fim de conscientizar as pessoas. O apelo emocional se fez presente e certamente os criadores da campanha conseguiram chocar o telespectador.

Assista ao vídeo e acompanhe comigo.



Não há dúvida de que se consegue chocar quem assiste, principalmente após ouvir a fala da criança no interior do veículo. Após ver o filme, pensei que em muitos dos casos é necessário que haja realmente um tratamento de choque para que situações difíceis de serem compreendidas e aceitas sejam solucionadas.
Usando como um exemplo bem simples, pega-se uma criança que apanha da mãe por não ter obedecido após ser chamada a atenção por várias vezes e ainda assim persistir no erro. O fato da mãe ter partido para a violência (o tratamento de choque no caso)soluciona, pelo menos naquele momento, a situação. Apelar às vezes é necessário em muitos momentos. A vida nos dá exemplos disso constantemente. Decepções, mágoas, derrotas e estas por muitas vezes nos dão forças para levantar e dizer: "Peraê, eu estou errando. Tenho que mudar meu comportamento."

Conscientizar, através de palavras dóceis, amáveis e carinhosas nem sempre ajuda. A publicidade mesmo dá exemplos disso que é preciso apelar para pôr na cabeça do infeliz que aquilo que ele faz prejudica não somente a si, mas também a outrem.

É como diz o meu pai: "É preciso umas boas lambadas pra ver se toma jeito".
O jeito é apelar mesmo pra porrada (não literalmente). Não me entenda mal, caro(a) leitor(a), mas quando a vida nos dá a surra pode ser que tomemos a bendita vergonha na cara e o respeito e credibilidade do próximo.

O desrepeito das pessoas, a ausência dos amigos, doenças graves, o medo da solidão e a carência em diversos aspectos são exemplos desse tratamento de choque que as pessoas, que costumam errar, sofrem a fim de consertar seus erros e suas atitudes. Pare e pense. Quantas pessoas você conhece ou já ouviu falar que mudaram seu comportamento hostil por terem levado um grande choque na vida?

Voltando ao vídeo, tiveram que apelar pra pôr na cabeça dos infratores de trânsito que não é preciso "afundar o pé" no acelerador. Àqueles que erram constantemente, um tratamento de choque pode fazer parte a qualquer momento de suas vidas. Mudar o quanto antes é indispensável.

Eu me despeço por hoje com uma frase do filósofo grego Aristóteles: "A essência do sucesso é fazer o bem".

Um abraço!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

MEMÓRIA 80/90 - Nº 02

Olá a todos visitantes do meu mundo. Trago hoje mais um capítulo da série Memória 80/90. Clique no "play" do vídeo abaixo para ouvir.




Sim! É tosco, o estilo musical não é do meu agrado, na época era música de menininha, mas cá entre nós... lembra ou não lembra os anos 80? Outro dia, não sei porque, acordei com essa musiquinha na cabeça. Eu tinha cinco anos de idade quando esta canção estourou nas rádios, programas de TV e tudo mais. Enfim, foi uma sensação. A música da moda. Lembro-me de minha mãe gravando a música da Rádio FM naquelas fitas K7 da Basf. Ainda tem a vinheta do locutor Beto de Paula (quem é de Manaus e pertenceu àquela época vai lembrar) no começo da música. Essa preciosidade está perdida em uma caixa velha na casa dos meus pais. Patrícia Marx foi o xodó da juventude da época e até onde eu sei, essa música fez parte de muitas festinhas e bailes no fim dos anos 80.

Um grande abraço e fique com Deus!

sábado, 7 de julho de 2007

Memória 80/90

Olá visitante fiel do meu mundo. Hoje inauguro aqui uma série alternada que irá relembrar a infância e a adolescÊncia de muita gente. É a Memória 80/90 que traz vídeos, imagens ou fatos que marcaram a década de 80 (a que eu nasci) e o início dos anos 90. A boa lembrança que tenho desses tempos faz parte do meu mundo e não poderia ficar de fora deste blog. Será um prazer compartilhar com você um comercial, um anúncio, um programa de TV, um musical, enfim, qualquer coisa que lembre aquela época de ouro.

Começo com um clássico dos anos 80 e que marcou toda uma geração infantil. Clique no "play" do vídeo abaixo.


Trem da Alegria foi um fenômeno na década de 80 e início da década de 90.Em um tempo que o mercado para o público infantil era REALMENTE infantil. Hoje não vemos mais grupos musicais para este público. São raros os programas infantis na TV aberta. Hoje a criança já aprende a rebolar e cantar músicas com letras de baixo calão. Há alguns dias, surpreendi-me com duas meninas de aproximadamente seis, sete anos dançando (rebolando) e cantando uma música cuja letra fazia apologia ao sexo e a denegração da imagem da mulher. Uma música (se é que poderemos chamar de música) que toca em vários cantos do país cuja letra não deveria citar mais fala mais ou menos assim: "Toma gostosa lapada na rachada você me pede e eu te dou lapada na rachada". É de se ficar pasmo.

Mas voltando ao foco principal do post, o grupo Trem da Alegria foi uma fenômeno entre outros grandes grupos que também marcaram a época como o Balão Mágico, por exemplo. Sem apelação e com apenas a inocência e a pureza que existe na mente de uma criança, éramos levado ao mundo da fantasia e da imaginação. Hoje, com o liberalismo por parte dos pais, assunto que inclusive foi abordado hoje durante a minha aula de Pós-Graduação, nossas crianças estão perdendo muito dessa pureza e dessa fantasia, conhecendo precocemente o mundo do sexo, da violência, das drogas e do desrespeito ao próximo. Boa parte disso é responsável pelo lixo que são impostos a essas crianças. Imagino um mundo no futuro com uma infância reduzida e crianças ainda cedo vítimas do stress. E isso já vem acontecendo.

Bom, na próxima edição do Memória 80/90 prometo que me empolgarei menos nas críticas (risos). Só reforçando que nesse vídeo-clipe relembramos também outros dois sucessos da época: o video-game Atari e o desenho animado He-Man. E mais um detalhe: ainda havia a preocupação das crianças de apanharem caso desobedecessem aos pais. Hoje os pais são presos e a criança "deita e rola".

Sexta-feira próxima terá um post totalmente especial. Basta olhar a data no calendário e ver a data. Quem me conhece sabe que é uma data memorável.

Um abraço e fique com Deus!

terça-feira, 19 de junho de 2007

De onde vem a calma? A paciência?

De uns tempos pra cá, um dos maiores atributos que as pessoas têm aplicado sobre mim é o fato de eu estar demonstrando ser um cara muito paciente. Em virtude disso, passei a buscar explicações para tal. Comecei pela genética. Meu pai é um cara pacífico, reservado e posso dizer que estas características eu também consegui através dele. Porém, apesar disso, quando o pavio acaba, ele explode em raiva e o tal cara calmo e pacífico vai para bem longe. Minha mãe é mais ativa, gosta de falar e é agressiva e autoritária quando tem que ser. Uma verdadeira general. Graças a Deus ela é assim. Contribuiu muito para a formação do meu caráter e da minha personalidade. Em base disso, cheguei a conclusão de que o fato de eu ser calmo e paciente como muitos dizem, não é resultado de nenhuma manifestação genética dos meus pais. Pode ser que eu mesmo tenha desenvolvido essa característica própria a fim de concretizar a minha personalidade.

Mas tem algo que eu descobri depois. Sou paciente com aquilo que tenho certeza de que pode ser real, por mais utópico que pareça para muitos. Sou paciente na realização dos meus sonhos, dos meus desejos. Enquanto o mundo está se acabando eu estou acreditando e esperando (pacientemente) que as coisas vão melhorar; que você que erra, vai mudar; que você que suja, vai limpar; que você que odeia, vai amar; que você que chora, vai sorrir. Não somos perfeitos. Eu não sou. Essa minha paciência é a minha imperfeição dentro deste globo. Sou paciente, sim. Mas não ao extremo. Talvez o meu pavio seja mais comprido que o de muitos ou talvez seja aquele tradicional "contar até dez". Poucos, muito poucos tiveram o desprazer de me ver em fúria e impaciente. Sejamos francos. Não é que eu seja realmente calmo e paciente. Eu apenas tenho o controle maior que muita gente. A vontade de "chutar o balde" bate, mas isso não contribui pra nada, exceto pra quem provoca a situação.

É isso o que tinha pra dizer. Tive vontade de falar sobre isso após ouvir a música do vídeo abaixo e relacionar com os comentários sobre mim cujo quais citei no início deste texto.


Como é de costume e não será diferente neste blog, sempre as lyrics (letras de músicas) têm algo a dizer e por muitas vezes falam por mim. Então deixo aqui uma especialmente para a publicação de hoje (a mesma do vídeo).


DE ONDE VEM A CALMA - LOS HERMANOS
(Marcelo Camelo)

De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente
Ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil

De onde vem o jeito tão sem defeito
Que esse rapaz consegue fingir?
Olha esse sorriso tão indeciso
Tá se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão

Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado rei de mim.

Obrigado por visitar o meu mundo. Fique à vontade para comentar. Até o próximo post.

sábado, 16 de junho de 2007

Bem vindo ao meu mundo!



Bem vindo ao meu mundo!

Aqui você encontrará opiniões, informações, curiosidades e fatos do que dizem respeito ao que penso, do que vivo, do que gosto e espero da vida.

Pretendo discutir os mais diversos assuntos que me chamam a atenção e que fazem parte do mundo presente na minha consciência, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Para maiores contatos, fale comigo nos comentários ou me siga no Twitter: @alexrocha4