sábado, 25 de agosto de 2007

Novos Horizontes. Se não for isso, o que será?

Olá visitantes do meu mundo. Hoje estou aqui para falar do lançamento fonográfico desta semana tão aguardado por mim: o Acústico Novos Horizontes dos Engenheiros do Hawaii.


Foram três anos de espera contando a partir do lançamento do último álbum, o Acústico Mtv de 2004. A ansiedade aumentou quando no fim do ano passado as músicas novas ficaram disponíveis no site oficial. E quando Humberto Gessinger, líder da banda, declarou em uma entrevista que iria aposentar as guitarras elétricas dos Engenheiros, não houve mais dúvida de que o novo álbum também seria acústico.

O disco Novos Horizontes (carinhosamente chamado de Acústico II) veio, como o próprio nome diz, dar novos ares aos Engenheiros do Hawaii. Pelo menos foi essa a intenção de Humberto Gessinger. Mas como um disco que traz novamente uma roupagem acústica poderia dar a idéia de novos horizontes? Mas não é que Gessinger conseguiu acertar em cheio? Não se tratou de mais um álbum acústico e sim uma obra-prima que consegue ser ao mesmo tempo simples e completo. Uma sonoridade jamais ouvida antes em nenhum dos outros 17 discos que a banda gravou. E cada vez que ouço esse disco, mais me encanto e me fascino por ele.

Das 9 músicas inéditas, destaco as minhas preferidas desde o primeiro contato com as mesmas em dezembro do ano passado. Estou falando de "Não Consigo Odiar Ninguém", "Luz" e "Guantánamo". São músicas que enfatizam esses novos ares que o disco quer mostrar. A música "Quebra-cabeça" foi uma espécie de amor à segunda vista, pois, a princípio, não havia me chamado muito a atenção até ouvir o CD. Revolta e críticas se fazem presentes em "No Meio de Tudo Você", "Coração Blindado" e "Cinza". A poesia metafórica de Humberto Gessinger também se faz presente em larga escala em "Faz de Conta".

Velhas canções ganharam novos arranjos, destaque para "Simples de Coração" que ficou memorável. Humberto Gessinger mostrou ser um múltiplo instrumentista ao reversar violão, viola caipira, bandolim, piano e gaita, além, é claro, da presença de sua inconfundível voz.

Se a pergunta é: que novos horizontes são esses? Eu tenho a certeza abosluta que consegui enxergá-los nesse novo disco. Ao contrário de muitos fãs xiitas e conservadores de uma tal fase GLM (Gessinger, Licks & Maltz) de 15 anos atrás que se tornaram cegos aos trabalhos posteriores àquela época. Um álbum, volto a falar, simples e completo com uma sonoridade jamais presente nesses quase 25 anos de banda. Sem tirar o mérito também de Fernando Aranha (violão), Bernardo Fonseca (baixo), Glaucio Ayala (bateria) e Pedro Augusto (teclados), cada um com seus atributos.

Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer esses novos horizontes dos Engenheiros do Hawaii, vale a pena conferir. Se será uma nova fase, em se tratando da ausência das guitarras elétricas, isso é imprevisível, assim como é o nosso poeta maior Humberto Gessinger. Contudo, sabe-se que este mais recente álbum é uma viagem ao passado, ao presente e ao futuro de uma forma jamais imaginada.

Quanto aos críticos negativos, "saber todo mundo sabe, querer todo mundo quer, mais fácil falar do que fazer".

Um abraço a todos os visitantes do meu mundo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Às vezes, tratamento de choque é a solução.

Semana passada, enquanto navegava em um dos meus blogs preferidos sobre publicidade, encontrei um vídeo que me chamou muito a atenção. Trata-se de um VT francês para uma campanha sobre redução de velocidade nas estradas do país. O filme é chocante ao extremo a fim de conscientizar as pessoas. O apelo emocional se fez presente e certamente os criadores da campanha conseguiram chocar o telespectador.

Assista ao vídeo e acompanhe comigo.



Não há dúvida de que se consegue chocar quem assiste, principalmente após ouvir a fala da criança no interior do veículo. Após ver o filme, pensei que em muitos dos casos é necessário que haja realmente um tratamento de choque para que situações difíceis de serem compreendidas e aceitas sejam solucionadas.
Usando como um exemplo bem simples, pega-se uma criança que apanha da mãe por não ter obedecido após ser chamada a atenção por várias vezes e ainda assim persistir no erro. O fato da mãe ter partido para a violência (o tratamento de choque no caso)soluciona, pelo menos naquele momento, a situação. Apelar às vezes é necessário em muitos momentos. A vida nos dá exemplos disso constantemente. Decepções, mágoas, derrotas e estas por muitas vezes nos dão forças para levantar e dizer: "Peraê, eu estou errando. Tenho que mudar meu comportamento."

Conscientizar, através de palavras dóceis, amáveis e carinhosas nem sempre ajuda. A publicidade mesmo dá exemplos disso que é preciso apelar para pôr na cabeça do infeliz que aquilo que ele faz prejudica não somente a si, mas também a outrem.

É como diz o meu pai: "É preciso umas boas lambadas pra ver se toma jeito".
O jeito é apelar mesmo pra porrada (não literalmente). Não me entenda mal, caro(a) leitor(a), mas quando a vida nos dá a surra pode ser que tomemos a bendita vergonha na cara e o respeito e credibilidade do próximo.

O desrepeito das pessoas, a ausência dos amigos, doenças graves, o medo da solidão e a carência em diversos aspectos são exemplos desse tratamento de choque que as pessoas, que costumam errar, sofrem a fim de consertar seus erros e suas atitudes. Pare e pense. Quantas pessoas você conhece ou já ouviu falar que mudaram seu comportamento hostil por terem levado um grande choque na vida?

Voltando ao vídeo, tiveram que apelar pra pôr na cabeça dos infratores de trânsito que não é preciso "afundar o pé" no acelerador. Àqueles que erram constantemente, um tratamento de choque pode fazer parte a qualquer momento de suas vidas. Mudar o quanto antes é indispensável.

Eu me despeço por hoje com uma frase do filósofo grego Aristóteles: "A essência do sucesso é fazer o bem".

Um abraço!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

MEMÓRIA 80/90 - Nº 02

Olá a todos visitantes do meu mundo. Trago hoje mais um capítulo da série Memória 80/90. Clique no "play" do vídeo abaixo para ouvir.




Sim! É tosco, o estilo musical não é do meu agrado, na época era música de menininha, mas cá entre nós... lembra ou não lembra os anos 80? Outro dia, não sei porque, acordei com essa musiquinha na cabeça. Eu tinha cinco anos de idade quando esta canção estourou nas rádios, programas de TV e tudo mais. Enfim, foi uma sensação. A música da moda. Lembro-me de minha mãe gravando a música da Rádio FM naquelas fitas K7 da Basf. Ainda tem a vinheta do locutor Beto de Paula (quem é de Manaus e pertenceu àquela época vai lembrar) no começo da música. Essa preciosidade está perdida em uma caixa velha na casa dos meus pais. Patrícia Marx foi o xodó da juventude da época e até onde eu sei, essa música fez parte de muitas festinhas e bailes no fim dos anos 80.

Um grande abraço e fique com Deus!