Olá a todos. Em uma das viagens de férias que fiz, vi algo que chamou a minha atenção enquanto o avião taxiava no aeroporto de Brasília; apesar de eu já ter percebido em outras ocasiões. Naquele aeroporto, somos capazes de, por algum instante, fazer uma breve viagem na história da aviação brasileira. Isso porque enquanto o avião faz o trajeto na pista, podemos ver sucatas de aviões de companhias já extintas, contudo bastante populares em suas épocas.
Tá certo que tem gente que não gosta das "velharias" nos pátios dos aeroportos e que também isso não é uma exclusividade do aeroporto de Brasília. Há sucatas espalhadas em aeroportos de todo o país. Mas, sem dúvida, as de Brasília são umas das mais visíveis. É inevitável não ter a atenção chamada ao vermos essas relíquias que, por mim, deveriam permanecer nos pátios. Pelo menos algumas unidades.
Foi com base nisso que esta edição do Poeira Publicitária relembra comerciais antigos das companhias que cortavam os céus do país há alguns anos.
Vamos aos primeiros:
Os dois comerciais acima foram veiculados nos anos de 1976 e 1977. Ambos destacavam a personalidade dos funcionários da empresa e como os mesmos encaravam o compromisso de atender bem aos passageiros. Mostrava que por trás de um profissional, haviam pessoas com comportamentos comuns. Importante notar também a trilha de ambos os VTs. O primeiro mostrando o lado bem brasileiro da bossa nova e o segundo com a presença do jingle que se tornou vivo na lembrança da marca. Essa foi a Vasp (Viação Aérea São Paulo), que encerrou suas atividades oficialmente em 2005 e, curiosamente, foi por meio de uma de suas aeronaves que tive a primeira experiência com avião, em dezembro de 1987. Não vou esconder que adorei.
Este comercial foi vencedor de prêmios publicitários. Destacou o povo brasileiro, seus traços culturais, relacionando a grandeza da empresa com a grandeza do Brasil. O que passou a ser um clichê nos comerciais de companhias aéreas. A Cruzeiro foi uma das pioneiras da aviação brasileira, mas sentiu dificuldades em competir com a Varig, Vasp e Transbrasil. Na década de 70, a Cruzeiro foi adquirida pela Varig, mas manteve a marca ativa até 1997.
E por falar em Transbrasil:
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A Transbrasil pertenceu ao dono da Sadia e cresceu no mercado brasileiro principalmente nos anos 80, apesar de que na mesma década, a empresa entrou em crise em virtude de prejuízos com os planos econômicos da época. Foi praticamente do céu ao inferno no mesmo período. No início dos anos 90 passou a operar com voos internacionais. A empresa passou a anunciar seus voos com comerciais que enfatizavam o humor, saindo do clichê aeroportos, cultura brasileira e etc. O comercial acima foi um exemplo disso. Em 2001, a empresa chegou ao fim em meio à enorme crise, protestos de funcionários e, principalmente, com o falecimento do dono da companhia um ano antes.
Tem também os inesquecíveis comerciais da Varig que, mesmo com tantas intervenções judiciais, ainda existe com o nome de Flex e com a marca (forte) presente em linhas oferecidas pela Gol, que comprou a Varig em 2007.
Mas os comerciais da Varig merecem uma postagem exclusiva. Quem sabe em uma próxima edição do Poeira Publicitária.
Tá certo que tem gente que não gosta das "velharias" nos pátios dos aeroportos e que também isso não é uma exclusividade do aeroporto de Brasília. Há sucatas espalhadas em aeroportos de todo o país. Mas, sem dúvida, as de Brasília são umas das mais visíveis. É inevitável não ter a atenção chamada ao vermos essas relíquias que, por mim, deveriam permanecer nos pátios. Pelo menos algumas unidades.
Foi com base nisso que esta edição do Poeira Publicitária relembra comerciais antigos das companhias que cortavam os céus do país há alguns anos.
Vamos aos primeiros:
Os dois comerciais acima foram veiculados nos anos de 1976 e 1977. Ambos destacavam a personalidade dos funcionários da empresa e como os mesmos encaravam o compromisso de atender bem aos passageiros. Mostrava que por trás de um profissional, haviam pessoas com comportamentos comuns. Importante notar também a trilha de ambos os VTs. O primeiro mostrando o lado bem brasileiro da bossa nova e o segundo com a presença do jingle que se tornou vivo na lembrança da marca. Essa foi a Vasp (Viação Aérea São Paulo), que encerrou suas atividades oficialmente em 2005 e, curiosamente, foi por meio de uma de suas aeronaves que tive a primeira experiência com avião, em dezembro de 1987. Não vou esconder que adorei.
Este comercial foi vencedor de prêmios publicitários. Destacou o povo brasileiro, seus traços culturais, relacionando a grandeza da empresa com a grandeza do Brasil. O que passou a ser um clichê nos comerciais de companhias aéreas. A Cruzeiro foi uma das pioneiras da aviação brasileira, mas sentiu dificuldades em competir com a Varig, Vasp e Transbrasil. Na década de 70, a Cruzeiro foi adquirida pela Varig, mas manteve a marca ativa até 1997.
E por falar em Transbrasil:
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A Transbrasil pertenceu ao dono da Sadia e cresceu no mercado brasileiro principalmente nos anos 80, apesar de que na mesma década, a empresa entrou em crise em virtude de prejuízos com os planos econômicos da época. Foi praticamente do céu ao inferno no mesmo período. No início dos anos 90 passou a operar com voos internacionais. A empresa passou a anunciar seus voos com comerciais que enfatizavam o humor, saindo do clichê aeroportos, cultura brasileira e etc. O comercial acima foi um exemplo disso. Em 2001, a empresa chegou ao fim em meio à enorme crise, protestos de funcionários e, principalmente, com o falecimento do dono da companhia um ano antes.
Tem também os inesquecíveis comerciais da Varig que, mesmo com tantas intervenções judiciais, ainda existe com o nome de Flex e com a marca (forte) presente em linhas oferecidas pela Gol, que comprou a Varig em 2007.
Mas os comerciais da Varig merecem uma postagem exclusiva. Quem sabe em uma próxima edição do Poeira Publicitária.
Um abraço.