quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

MEMÓRIA 80/90 - Nº 06

Chegou a hora de relembrarmos mais um grande momento da nossa infância. O que apresento hoje não foi um dos meus programas favoritos, pois a minha preferência sempre foi pela programação infantil do SBT. Mas, nada me impedia de ficar alguns minutos assistindo a uma turma divertida que ralava como gente. Você leitor com mais de 15 anos deve certamente lembrar do que resgato hoje no Memória 80/90. Veja o vídeo abaixo:



A TV Colosso foi ao ar em 1993 quando entrou no lugar do clássico "Xou da Xuxa" e foi exibido até 1996. O programa era representado por bonecos de cachorros que exerciam uma atividade dentro de uma estação de TV. Eram produzidos programas com atores, apresentadores, além de uma gama de profissionais como câmera man (ou seria câmera dog?), produtores, diretores, entre outros. Toda o enredo se baseava no cotidiano de um profissional de uma emissora de televisão.

Durante toda essa agitação, eram exibidos diversos desenhos. Entre eles "Spiff & Hércules", "Taz-Mania", "Animaniacs", "Eak the cat" (adorava), além das séries como o Power Ranges inspirado nos seriados japoneses do estilo Metal Heroes, só que americanizado. Estes são exibidos até hoje (particularmente prefiro o Jaspion).

Alguns dos programas da Tv Colosso eram o "Jornal Colossal", "Olimpíadas de Cachorro", "Acredite Se Puder" e outros tantos.

E os personagens? Cito alguns como JF (dono da TV Colosso), Capachão (o puxa-saco do chefe), Walter Gates (apresentador do Jornal), Paulo Paulada, Jaca Paladium, Mago Malabi e os queridos Gilmar e Priscila.

A propósito, o Vesgo do Pânico, como muitos afirmam, nunca foi a Priscila da TV Colosso. O papel mais próximo disso foi o do Corvo em um programa de auditório do Marcos Mion na Rede Bandeirantes.



Na época do programa, foram lançados discos com as músicas, gibis e até filmes com o elenco. A TV Colosso foi cotada para voltar ao ar agora em 2008, mas como o produtor do programa recusou a proposta de assumir a programação infantil da Rede Globo, por enquanto nada feito.

Quem viveu esta época, espero que tenha gostado. Deixo aqui mais um vídeo com o último bloco de um programa com aquele tradicional encerramento da chamada para o almoço em que o chef era praticamente atropelado pela cachorrada esfomeada.



Um abraço. Seu comentário será bem-vindo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Tratamento de choque - O Retorno

Olá amigo visitante do meu mundo. Estou aqui mais uma vez trazendo a eficiência do tratamento de choque. Certa vez, citei aqui mesmo sobre campanhas e ações publicitárias que exploram cenas fortes para conscientizar o infeliz cidadão sobre determinados temas que são problemas na sociedade. Temas como dirigir alcoolizado, não fumar, poluir o ambiente, entre outros. Naquela ocasião fiz uma analogia das campanhas com a realidade pessoal do nosso dia-a-dia.

Por isso, trago hoje mais dois exemplos de campanhas que exploram esse lado mais radical da mensagem. O "tapa" na cara para dizer "Ô, seu babaca. Vê se aprende!". Ao contrário daquela ocasião, prometo que o texto e os exemplos de hoje resumirão-se apenas em ações publicitárias.

O primeiro é o vídeo abaixo. Veja e tire suas conclusões.



Esta ação aconteceu no Chile e não há dúvidas que ela mudou o comportamento de muitas pessoas que insistem em dirigir sem o cinto.

A próxima ação é mais chocante. E ainda tocando no assunto cinto de segurança.

Clique na imagem para ampliar:



Este anúncio é alemão e diz: “Todo mês, uma criança morre por não usar o cinto de segurança no banco de trás”. É comum a criança dormir no banco traseiro do carro totalmente desprotegida. A imagem do anúncio conscientiza de que a criança corre o risco de dormir no sono eterno.

Poderia citar aqui diversas ações publicitárias com esse grau de choque na mensagem e na imagem. Mas não podemos negar que elas são eficientes. Esse tipo de ação é bastante comum lá fora. Aqui no Brasil isso é pouco explorado. A idéia pode até existir, mas certamente, na maioria das vezes, é barrado pelo nosso querido CONAR (Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária). Enquanto isso, o trânsito brasileiro vai continuar sendo uma "tentativa de suicídio". As campanhas de trânsito devem ser mais fortes. Não temos nada a perder. É necessário colocar à força na cabeça dos condutores de veículos a verdadeira ética no trânsito. Passar a mão na cabeça e falar com carinho já não dá mais.

(e isso vale pra qualquer situação)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Poeira Publicitária - Nº 01

Olá a todos. Inicio hoje um novo quadro aqui no blog. Um pouco parecido com o MEMÓRIA 80/90, contudo segmentado. No POEIRA PUBLICITÁRIA você fará uma viagem pela história da propaganda, principalmente a brasileira. Postarei, neste novo quadro, alguns comerciais e anúncios antigos. Alguns antigos meeeeeeeeeeeeeesmo. O quadro não seguirá uma cronologia, mas tenho certeza que vocês gostarão bastante. A intenção deste novo quadro é, além da diversão, observarmos o quanto a propaganda evoluiu com o passar dos anos. Evolução em vários aspectos como por exemplo: tecnologia audio-visual, a forma de como a mensagem é passada para o receptor, entre outros. Aqui você encontrará grandes clássicos e alguns comerciais nem tão conhecidos assim, mas que possuem toda uma história e um pouco de humor por trás.

Para abrir esta primeira edição, relembro dois clássicos da década de 60. Duas animações com jingles que marcaram aquela época. O primeiro é o comercial das Casas Pernambucanas. Confira:


Toda vez que chegava o inverno, a Casas Pernambucanas jogava no ar esse comercial. Naquela época, a loja era especializada apenas na venda de tecidos, lãs e cobertores. Hoje você sabe muito bem que encontramos até eletrodomésticos lá. A propósito, a loja completa 100 anos de existência em 2008. E nesse centenário nenhum comercial deles marcou tanto quanto o do frio batendo na porta.

Outro comercial da mesma época foi capaz de mobilizar toda uma nação. Em trinta segundos, uma animação acompanhada de um jingle era capaz de ordenar milhares de crianças brasileiras. Veja o vídeo abaixo:



Esse comercial encerrava a transmissão diária da TV Tupi. Ele era a ordem de que as crianças deveriam ir para a cama. E os pequenos cumpriam religiosamente, todos os dias, às 21 horas, a ordem dada pelo comercial. As pessoas que estão hoje na faixa dos 40 anos de idade, falam que realmente só deitavam após assistirem ao comercial. Em consequência disso, até hoje este VT é sempre lembrado e é indispensável a sua citação quando o assunto é História da Propaganda Brasileira.

Aguarde a próxima edição. Tirarei do fundo do baú mais um empoeirado registro publicitário para mostrar a você, leitor deste blog.

Um grande abraço.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Dia do Publicitário.



Hoje é o dia do Publicitário. Essa profissão que tanto admiro. Sou suspeito a falar, mas é a minha. Já pensei em ser músico, desenhista, prestei vestibular para Engenharia, Administração, já cursei a metade de uma faculdade de Contabilidade, mas foi na Publicidade & Propaganda que vi despertar em mim um fascínio. Tudo porque ser publicitário é ter várias profissões em uma só. É você saber de tudo um pouco e às vezes ser até comparado a uma enciclopédia ambulante. Eu tenho a plena consciência de que ainda estou longe de ser um profissional completo, mas busco todos os dias por essa excelência. O publicitário é guerreiro. Ele luta, fica estressado, sorri e tem a satisfação de nunca ter um dia igual ao anterior. É uma profissão de oportunidades. Ainda tenho muito o que aprender e é com bastante orgulho que tenho esse aprendizado todos os dias. Uma profissão que antes de tudo deve ser amada pelo seu profissional. Se você quer entrar nessa profissão pensando primeiramente e exclusivamente em dinheiro, desista! Ser publicitário vai mais além disso. Ser publicitário é ter amor à profissão.
Parabéns aos publicitários do planeta. E principalmente aos do Brasil, que fazem da nossa propaganda uma das melhores do mundo.


Ser Publicitário
(Gabriel Maluf Jacob)

Esse profissional tem tanta importância que se encaixaria em qualquer outra situação.
O bom publicitário tem que ser um ótimo jogador, driblar todos os desafios.
Pintor infalível, sabe a cor certa a ser usada naquela peça, e não na parede.
Bombeiro, capaz de apagar muitos incêndios.
Cirurgião plástico, com um software na mão faz tanto milagre que invejaria até Pitangui.
Modelo, tem que saber seduzir como ninguém.
Delegado, não pode prender pessoas, mas tem a obrigação de prender a “atenção” das pessoas.
Ótimo vendedor, vende suas idéias como ninguém.
Maestro, para criar simetria de sua equipe.
Psicólogo, se não entender a cabeça e as influências humanas está perdido.
Chato, se for fazer alguma pesquisa com você, você só não manda a merda porque você é educado e entende que é o trabalho dele.
Economista, tem que saber investir direitinho a verba que o cliente deixou na sua mão.
Palhaço, muitas vezes faz você rir muito.
Um bom advogado, defendendo suas idéias para não causar confronto com o cliente ou algum colega.
Jornalista, porque se não souber escrever vai ser artista plástico.
Político “às vezes”, tem que dar aquela enroladinha de vez em quando,senão não dá.
Criativo? Óbvio!
Vaidoso, podem não parecer, mas todos são.
Muitas vezes um mordomo. Quando todos forem almoçar e você tem que ficar terminando algum trabalho que era pra ontem, será você que irá atender a porta e o telefone.
Poeta, tem que sonhar sim.
Executivo, ser racional é importantíssimo.
Não é santo, mas faz milagres.
Arriscar como apostador de bolsa de valores.
Cautelar como um motorista de carro funerário.
E taxista porque não?! Se não tiver bom relacionamento com o cliente ele nunca mais volta.
O Publicitário é acima de tudo isso, apaixonado pelo que faz.

01 de Fevereiro
Dia do Publicitário